Não existem trabalhos científicos que comprovem a relação entre o uso prolongado de anticoncepcionais com a infertilidade, mas aqui no CITI Hinode ouvimos de muitas pacientes essa dúvida e, como a maioria das mulheres hoje em dia inicia o uso do anticoncepcional bem cedo, pode ficar essa impressão quando ela interrompe o medicamento e não consegue engravidar.
São muitos os fatores que precisam ser analisados em situações assim e a principal delas é o fator idade da mulher. Acima de 35 anos as chances de gravidez diminuem, mas você sabia que a chance de gravidez até os 30 anos da mulher fica em torno de 18% no primeiro mês de tentativa e que, em geral, o casal leva entre seis a sete meses para engravidar?
Além disso, a pílula anticoncepcional pode acabar amenizando sintomas de algumas condições que prejudicam a fertilidade, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), miomas e endometriose. Contraceptivos hormonais de modo geral, seja pílula, adesivo, injetável ou implante, podem atrasar o diagnóstico e tratamento dessas doenças, dificultando uma futura gestação.
Então os anticoncepcionais são vilões? Não. Eles são aliados da saúde feminina e os novos medicamentos possuem doses baixas de hormônios que ainda auxiliam em muitos tratamentos, como redução da doença inflamatória pélvica, da anemia, da frequência do adenocarcinoma de endométrio e ovários etc.
Nossa recomendação é que você converse com seu ginecologista para escolher o melhor método anticoncepcional que se encaixe no seu perfil e que mantenha seus exames de prevenção em dia. O ginecologista irá acompanhar a sua saúde de perto, orientar sobre o melhor momento de interromper o medicamento quando quiser engravidar e indicar a busca por ajuda especializada em infertilidade caso seja preciso uma investigação mais profunda.
Se você precisa agendar uma consulta com um médico especialista em infertilidade, entre em contato com a equipe do CITI Hinode. Nosso WhatsApp é o (11) 93005-9999.