Os espermatozóides depositados no trato genital feminino devem passar por muitos obstáculos e ascender pelo canal cervical, útero e por fim as trompas uterinas onde geralmente encontrará o oócito, já ovulado e captado pelas fímbrias da tuba uterina. Para que a fecundação ocorra de maneira satisfatória, a quantidade e a qualidade dos espermatozoides devem estar de acordo com o biológico esperado.

Os espermatozóides são capazes de sobreviver por até 72h dentro do longo trato genital feminino até que consigam encontrar o óvulo, o qual necessita ser captado pelas fímbrias da tuba uterina.

Muitos dos espermatozóides acabam morrendo no caminho. Aqueles que encontram o óvulo ainda precisam ter energia e nutrientes o suficiente para penetrar as duas membranas protetoras, conhecidas como Corona Radiata e Zona pelúcida. Essa última será responsável por impedir que outros espermatozóides entrem simultaneamente.

O óvulo maduro, ao ser fecundado pelo espermatozóide, passa a ser denominado zigoto. À medida em que o zigoto passa pela trompa em direção ao útero, vai sofrendo múltiplas divisões celulares, até chegar em sua forma conhecida por mórula. Entre o 4º e o 5º dia após fertilização, as células passam a se agregar nas periferias e teremos um espaço repleto de líquido no seu interior, formando o blastocisto (ou blasto). A partir do 6º dia, o blastocisto se implantará no endométrio, dando início a nova fase da gestação.