Para investigar a fundo, com ética e comprometimento, as dificuldades enfrentadas pelo casal para alcançar o sonho da gestação, os médicos da equipe do CITI Hinode podem solicitar diferentes tipos de exames para os pacientes. O objetivo é sempre confirmar ou descartar as hipóteses levantadas pelo médico após a consulta e a avaliação de cada caso.

Conheça alguns dos principais exames que podem ser solicitados para investigação de causas de infertilidade:

É um exame simples, realizado para observar a cavidade uterina e o canal cervical. A grande vantagem é a possibilidade de sua realização em ambulatório sem o uso da anestesia e sem internação. A melhor data para realização do exame é na primeira fase do ciclo menstrual, quando o endométrio está mais fino e é possível visualizar pequenas alterações.

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É um exame de ultrassom que dura em média de 20 a 30 minutos em que é inserido, através da vagina, um pequeno cateter até o útero para injetar uma solução fisiológica que vai facilitar a visualização da cavidade uterina e descartar possíveis lesões.

É um exame que avalia o útero e as trompas uterinas para identificar possíveis alterações ou obstruções. Corresponde a um raio-X realizado com contraste, o que pode causar algum desconforto durante a sua realização.

Para a realização deste exame, um pequeno aparelho é introduzido na vagina e produz ondas de som que, no computador, são transformadas em imagens dos órgãos internos, como útero, trompas, ovários, colo do útero e vagina. Com ele é possível identificar a presença de cistos, infecções, gravidez ectópica, câncer e também confirmar a gravidez.

É um exame de diagnóstico por imagem que permite ao médico avaliar os órgãos do abdômen inferior, como a bexiga, útero e ovários nas mulheres, próstata e vesículas seminais nos homens. A ressonância com preparo é muito utilizada para o diagnóstico da endometriose.

A biópsia de endométrio pode ser realizada durante a histeroscopia diagnóstica. Neste exame, o médico insere uma sonda no colo do útero e, com uma rápida sucção, retira um pequeno pedaço do tecido do endométrio que será analisado posteriormente em laboratório. O procedimento é rápido e utiliza anestésico local.

A dosagem do hormônio anti-mülleriano no sangue é utilizada para estimar a reserva ovariana da paciente. A reserva ovariana é considerada baixa quando o valor for inferior a 1,0 ng/mL.

As trombofilias podem ser hereditárias ou adquiridas e diferentes exames de sangue podem ser solicitados para o diagnóstico, entre eles: hemograma completo, coagulograma, tempo de tromboplastina, velocidade de hemossedimentação, mutação do fator V de Leiden, protrombina mutante, antitrombina III, proteína C, proteína S, anticoagulante lúpico, anticardiolipina, Beta-2 glicoproteína 1 etc.

É o exame que irá avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides do homem. É um exame simples que é feito com a análise de uma amostra de sêmen colhida pelo próprio paciente no laboratório após masturbação.

É um exame feito como complemento ao espermograma quando o paciente tem alterações graves no sêmen. Com esse exame é possível encontrar maior quantidade de fragmentos de DNA no sêmen, o que demonstra que os espermatozoides podem ter o seu DNA quebrado.

É um exame de sangue realizado no casal para identificar a estrutura e o número de cromossomos de cada um, sendo o normal a presença de 22 pares de cromossomos autossômicos e um par de cromossomos sexuais (XX em mulheres e XY nos homens).

É um exame de sangue que avalia, no homem, a presença de microdeleções no braço longo do cromossomo Y, definida como AZF (azoospermia). Geralmente, 7% dos homens apresentam microdeleções no cromossomo Y.