A Dra Eliana Morita foi entrevistada pela colunista Larissa Cassiano, do VivaBem UOL, sobre as novas orientações para reprodução assistida no Brasil, que foram divulgadas pelo Conselho Federal de Medicina na resolução nº 2.294, no dia 15 de junho de 2021.

 

Segundo Eliana Morita, médica especialista em Reprodução Humana, diretora do Centro de Investigação e Tratamento da Infertilidade – CITI Hinode: “Reconhecemos a importância dessas regras que buscam melhores práticas éticas na assistência aos pacientes, porém alguns pontos dessa resolução não ficaram devidamente esclarecidos, em especial o item que se refere a limitação de 8 embriões gerados em laboratório. Um dos questionamentos é se existe restrição a 8 oócitos maduros que podemos inseminar ou se é prudente limitar a formação de 8 embriões.”

Ela considera que cada caso deverá ser individualizado para que o tratamento ocorra da maneira mais assertiva possível. E diz ser polêmico o ponto que fala sobre a necessidade de autorização judicial para o descarte embrionário. Segundo ela, a burocratização aumenta os custos e não impede que o descarte ocorra.

Para finalizar, ressaltou: “As diversas sociedades que congregam os especialistas da nossa área estão cientes dessas polêmicas, e é de nosso conhecimento que eles estão em busca do melhor caminho para aliar as premissas básicas do Código de Ética, que são a autonomia do médico e a obrigação de oferecer os melhores recursos para o tratamento dos pacientes. A nossa expectativa é que ocorram flexibilizações que mantenham a bioética, aumentem as oportunidades de sucesso sem acarretar despesas adicionais para os pacientes.”

 

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