“Nós tivemos o despertar da maternidade um pouco mais tarde. Eu já estava com 39 anos e, por falta de informação, achei que seria fácil engravidar. Começamos as tentativas e logo encontramos dificuldade. Tivemos um acompanhamento na minha cidade, sou do interior de Minas Gerais, mas foi bem superficial, com exames convencionais. No decorrer do processo, o médico indicou que precisaríamos de um tratamento específico e sugeriu clínicas de reprodução assistida. Nesse período, acabamos engravidando naturalmente, entretanto com pouco tempo de gestação tivemos a perda gestacional.

Após a perda, percebemos que precisaríamos de uma investigação mais específica e de um tratamento mais detalhado. Eu estava muito sensibilizada com a perda e queria uma clínica que nos acolhesse, queria ser assistida de perto. Conversamos com uma amiga que fez tratamento no CITI Hinode e agendamos a primeira consulta para conhecer.

Já no primeiro contato fomos bem acolhidos. As meninas da recepção sempre nos passaram todas as informações com muita eficiência e clareza, então resolvemos agendar uma consulta com a Dra. Suellen pelo Projeto Fertiluz. Ela olhou todos os exames que já tínhamos feito e pediu vários outros, sempre nos explicando tudo, porque ela estava pedindo o exame, quais precisaria repetir, sempre com profissionalismo e atenção. Ela foi muito detalhista nas informações.

Após avaliar os nossos exames, ela disse que o tratamento indicado para o nosso caso era realmente a fertilização e nos apresentou a possibilidade de realizar o tratamento com óvulos próprios ou com óvulos doados, pois a minha reserva ovariana era baixa e a idade já era considerada avançada. Na época eu estava com 39, quase 40 anos e, mesmo sabendo que com os óvulos próprios as nossas chances eram menores, nós optamos por tentar com os meus óvulos.

Realizei mais alguns exames específicos e descobrimos uma endometrite persistente. Fiquei alguns meses tratando, tomei vários tipos de antibióticos, repeti a histeroscopia e a endometrite voltava, foi quando a Dra. Suellen nos apresentou a possibilidade de fazermos a coleta dos óvulos, fecundá-los e congelar enquanto tratávamos a endometrite para depois seguir com a transferência, pois o tempo estava passando e minha reserva abaixando a cada mês.

Seguimos com essa estratégia e a Dra. Suellen montou o protocolo para iniciar as medicações. Voltei a São Paulo para fazer o ultrassom e os folículos não haviam crescido. Assim o ciclo foi cancelado e tentaríamos recomeçar no ciclo seguinte.

Esse momento foi bastante doloroso, pois entendemos que seria mais difícil do que imaginávamos. Por outro lado, ficamos gratos pois a Dra. Suellen foi cautelosa, logo que percebeu que não seria um bom ciclo ela cancelou.

Após esse primeiro ciclo cancelado, a doutora montou outro protocolo de medicação e optou por remédios diferentes, com a dosagem até um pouco maior para aumentar as chances de sucesso. Nesta nova tentativa iniciamos o ciclo com cinco folículos, mas no decorrer das medicações eu ovulei, então caímos para quatro folículos, mas seguimos em frente. Quando fomos para coleta tínhamos os quatro folículos que foram aspirados, destes quatro folículos três óvulos estavam alterados e foram descartados. Então nos restou apenas um óvulo com aspecto normal e ele foi fertilizado.

Nos dias seguintes, após a fertilização do óvulo, as embriologistas me ligavam para informar sobre a evolução do processo. Ao final desta etapa o óvulo fecundado foi congelado.

Então seguimos com o tratamento da endometrite e “preparar a casinha para a transferência”, como dizia Dra. Suellen. Ela indicou um procedimento com Dr. Thiago que foi feito na clínica. Após realizar o procedimento tive a cura da endometrite e seguimos com o preparo para a transferência. Então iniciamos o protocolo, mas aconteceu outra ovulação antecipada e foi necessário cancelar o ciclo novamente.

Partimos para um segundo preparo para a transferência e desta vez tudo seguiu conforme o esperado. Estávamos prontos para irmos em frente. Fiz sessões de acupuntura com a Dra Mary que foi super atenciosa e seu cuidado me ajudou a me sentir mais calma para o procedimento.

Foi uma transferência muito bonita e humana. Nós levamos a playlist que preparamos para o nosso bebê e durante todo o procedimento ouvimos as músicas que nos deixavam conectados. A equipe que nos assistiu durante a transferência estava com uma energia muito gostosa e positiva. Vivemos aquele momento com muita intensidade. Foi extremamente emocionante e até hoje eu me recordo das emoções que eu senti naquele dia.

Após a transferência seguimos as recomendações da Dra. Suellen e aguardamos a data para realizar o exame, logo no primeiro exame de sangue tivemos o positivo! Repetimos de acordo com as orientações e tudo seguiu bem. Voltamos para São Paulo para realizar o primeiro ultrassom.

Já no primeiro ultrassom, apesar de bem pequenininho, conseguimos ouvir o coração do bebê e foi o melhor som da vida!

Com 9 semanas de gestação, tudo dentro do ideal para idade gestacional, nós recebemos alta do CITI e foi um misto de sentimentos. Nós ficamos um ano em tratamento, começamos em maio de 2022 e tivemos alta em maio de 2023. Mesmo sabendo que as nossas chances com óvulos próprios eram pequenas, nós persistimos e hoje graças a Deus estamos com a nossa Vitória, fruto do nosso único óvulo.

Somos muito gratos a toda equipe do CITI Hinode, às meninas da recepção, à equipe de enfermagem, a todos que diretamente ou indiretamente contribuíram com a nossa história, mas principalmente a Dra. Suellen por sua dedicação e sensibilidade em cada detalhe, ela sempre foi muito cautelosa conosco, quando acreditava que não era o momento adequado para seguirmos em frente, por mais duro que fosse, ela cancelava. Essa postura eu acho que foi um zelo grande que nos ajudou a estar hoje com a nossa filha nos braços. Particularmente tenho um carinho especial pela Rafaela e toda a equipe de embriologia pois elas, tanto quanto nós, acreditaram no nosso embrião. Guardo com muito amor o “potinho” que elas me deram – que foi onde a Vitória ficou – com o seguinte recado: “Aquele único óvulo, se tornou um lindo embrião e se Deus quiser se tornará um lindo bebê saudável!”

Essa foi a nossa trajetória no CITI Hinode. Estamos hoje, graças a Deus, com a nossa Vitória nos nossos braços. Ela chegou em novembro do ano passado, forte, saudável e linda. É a nossa alegria! Eu falo que o nome Vitória não é à toa, porque ela é uma grande bênção!”

 

História contata por paciente do CITI Hinode, que autorizou a publicação em nosso site com o objetivo de incentivar outras famílias a terem resiliência, esperança e força para seguirem em frente até a realização do sonho da maternidade

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário